Meu chinelo
Sorriso amarelo
Desconfiança latente
Odeio essa gente
Que fala do meu chinelo
Corrêa de corda relaxada, sola fina
Meu dedão à mostra
Até prá quem não gosta
Aperto o passo
Sigo o encalço vital
Do sujo-nojento-fedorento-grudento
Barro-vermelho-da-capital
´rrasto a sola-do-pé
A secura come a pele
Não há quem espere
Uma trupicada sem fé
Meu chinelo lascado,
Meu pé feio empoeirado
Primor em cada andante
É o estilo de seu pisante
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